(...)
Compreendo que nunca mais o vou ver quando ele me sorri com o sol a incidir-lhe no rosto, obrigando-o a franzir os olhos, o que lhe provoca pequenas rugas. Nunca mais o verei caminhar, no seu coxear arrastado.
Nunca mais sentirei a pressão da palma da sua mão no meu rosto.
De repente, só consigo pensar nas coisas que desconheço em relação a ele. Todas as coisas que não tive oportunidade de conhecer. Não sei se tem cócegas nos pés, nem qual o comprimento dos seus dedos. Não sei que pesadelos o atormentavam em criança. Não sei quais são as suas estrelas preferidas, que formas vê nas nuvens. Não sei o que verdadeiramente o assusta ou que memórias mais lhe agradam.
E, agora, não tenho tempo suficiente. Nunca há tempo que chegue. Quero estar efectivamente com ele neste momento, sentir o seu corpo colado ao meu e não pensar em mais nada, mas a minha mente explode de dor por tudo aquilo de que vou sentir falta. Tudo o que desperdicei.
Não vamos viver a vida juntos. Não vou ter tempo suficiente para memorizá-lo e, neste momento, estou a esquecer-me dele.
Constato que não estou pronta para isto, (…)
(…)
- Amo-te – digo-lhe. Mas ele não respondeu. Morreu.
Nunca mais sentirei a pressão da palma da sua mão no meu rosto.
De repente, só consigo pensar nas coisas que desconheço em relação a ele. Todas as coisas que não tive oportunidade de conhecer. Não sei se tem cócegas nos pés, nem qual o comprimento dos seus dedos. Não sei que pesadelos o atormentavam em criança. Não sei quais são as suas estrelas preferidas, que formas vê nas nuvens. Não sei o que verdadeiramente o assusta ou que memórias mais lhe agradam.
E, agora, não tenho tempo suficiente. Nunca há tempo que chegue. Quero estar efectivamente com ele neste momento, sentir o seu corpo colado ao meu e não pensar em mais nada, mas a minha mente explode de dor por tudo aquilo de que vou sentir falta. Tudo o que desperdicei.
Não vamos viver a vida juntos. Não vou ter tempo suficiente para memorizá-lo e, neste momento, estou a esquecer-me dele.
Constato que não estou pronta para isto, (…)
(…)
- Amo-te – digo-lhe. Mas ele não respondeu. Morreu.
Excerto de “A Floresta de Mãos e Dentes”
obrigada $:
ResponderEliminare obrigada por seguires, vou fazer o mesmo! (:
acredita que sim, Catarina.
ResponderEliminare destas oportunidades tenho muito poucas, :/ gostava de ter muitas mais ou de nem precisar delas (o meu namorado está longe, para me entenderes) .
obrigado por seguires, seguirei também (:
Adorei o excerto ! Que lindo ! E tenho que te dar os parabéns pelo bom gosto da tua escolha :)
ResponderEliminarTalvez o tenhas escolhido pelo facto de representar sentimentos teus, se assim for, força !
Obrigada por seguires, vou seguir também :)
obrigada :)
ResponderEliminarvou seguir o teu também*
muito obrigado :) bem preciso :/
ResponderEliminarAdorei o texto!
ResponderEliminarLindo*** sei ke a nossa amizade ja teve dias melhores mas quero mudar isso e nao te esqueças... ÉS MUITO IMPORTANTE PARA MIM!
ResponderEliminarbjokas linda